sábado, 26 de setembro de 2009

A entrevista (im)perfeita

Se por acaso eu tivesse a chance de entrevistar alguém desconhecido, escolheria aquele que, apesar de ser conhecido por muitos, tornou-se desconhecido pra mim.
Começaria pelo seu nome, mesmo estando cansada de saber, pelas inúmeras vezes que usei o vapor do box do banheiro pra escrevê-lo. Perguntaria sua idade, mesmo já sabendo exatamente a data do seu aniversário, louca para lhe dar presentes, passar o dia a seu lado e desejar que sempre seja feliz [apesar de ser feliz não significar estar comigo]. Falaria durante horas, relembrando cada momento, cada conversa e cada abraço... isso tudo só pra disfarçar as altas batidas do meu coração que ainda reage diferente a sua presença e pra fazê-lo enxergar o quanto fui feliz ao seu lado. Por fim, perguntaria se ainda me ama, mas, mais uma vez, a fraqueza iria me dominar e eu sairia correndo antes da última resposta, temendo sofrer novamente o fim de algo que eu nunca desejei que tivesse final.

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