quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Myself

Me descrever é algo pelo qual eu anseio conseguir há tempos. Porém, para mim é tão complicado, que fujo das possibilidades de tentar e escapo de comentários e descrições sobre minha personalidade. Não gosto de criar definições, porque isso seria limitar demais algo incessante e em constante mudança. Mas de certas coisas eu tenho certeza...
Sei que ultrapasso alguns limites e sei que, muitas vezes, esses limites me fazem invadir os de outras pessoas. Vejo a inveja como fraqueza de quem não tem ideias e opiniões próprias formadas. Tenho fé em um mundo melhor, por isso acredito excessivamente na boa vontade das pessoas, mesmo sabendo que posso me decepcionar.
Minha amizade pode ser conquistada por aqueles que estiverem dispostos a compartilhar momentos, sorrisos e confissões exatamente pelo que sou, e não pelo que tenho. Chorar é uma "válvula de escape" muita utilizada por meus sentimentos para que tudo dentro de mim possa transbordar de forma natural, sem agredir nem machucar ninguém.
Penso no tempo como melhor amigo do destino, que unidos, são capazes de curar feridas causadas por aqueles que eu jamais imaginei que me machucariam.
Os sorrisos são abundantes, assim como os palavrões e as críticas. Não aceito preconceito, seja ele qual for. Pessoas, livros, músicas, filmes e fotos me fazem chorar, mas não significa que seja de tristeza. Me chamam de chata, enjoada, metida, mandona... mas um grande amigo meu me ensinou que a maior qualidade de uma pessoa é saber lidar com os defeitos da outra e fazer de um defeito uma qualidade...
Já morri de saudade, de fome, de cansaço, de amor, de sono, de felicidade... mas nunca de tristeza.
Ahh, sim... e antes que me perguntem, sou Bipolar, mas garanto que vale à pena conhecer os dois lados (y) '

sábado, 31 de julho de 2010

Saudades...



"...do tempo que Restart era um botão no controle do video-game ; colírio era remédio para os olhos ; Cine era abreviação de 'cinema' ; chapinha era coisa de menina e calça colorida só quem usava era o Tiririca."



Enfim, os tempos mudaram...

domingo, 25 de julho de 2010

A felicidade não tem preço

Quanto mais o tempo passa mais eu descubro que não há nada no mundo que pague a felicidade... Descubro que ela está presente nos mínimos detalhes, aqueles que nós não damos a devida importância, só percebemos isso com o passar do tempo e nos arrependemos de não ter aproveitado o máximo que podíamos. Descubro que a felicidade não está só no local em que estamos, e sim com quem estamos. Descubro que as pessoas a quem menos damos valor ou aquelas que nos passam despercebidas são as que fazem grande diferença em nossa vida. Descubro que a vida passa num piscar de olhos e que devemos viver cada momento como se fosse o último, pois as pessoas entram e saem de nossas vidas num segundo e quando paramos para pensar esse segundo já passou! Por isso dê valor ao que você tem de mais precioso em sua vida, mas saiba que o que temos de mais importante são aqueles momentos que nos fazem sorrir e com quem estávamos quando isso aconteceu; afinal, não há dinheiro no mundo que pague a felicidade!
Texto dedicado a Tarsila Rodrigues, Adrielle Dias, Sara Farias e Vinicius Duarte
Viagem pra Europa: R$ 15.000,00
Passagem pra Salvador: R$ 20,00
Oportunidade de ser verdadeiramente só por estar com vocês: NÃO TEM PREÇO!

domingo, 13 de junho de 2010

Nada mais que a verdade

Sempre soube que "palavra de de rei naõ volta atrás", mas eu achava, até ontem, que Augusto César era nome de imperador.

sábado, 5 de junho de 2010

Ele me mudou...

Ele é perfeito e eu a inconsequente; ele é o melhor e eu tento ser; ele tem a coragem, eu tenho o medo; ele tem a presença, eu tenho a falta; ele vive, eu vou atrás; ele consegue, eu tento chegar; ele faz a diferença, eu não mudo nada; ele tem a cura, eu sempre me machuquei; ele tem a vitória, eu não sei o que é vencer; ele tem os sonhos, eu tenho esperança; ele tem a felicidade, eu tenho um sorriso; ele tem a vida, eu tenho um motivo de existência.
Mas ele me fez sentir perfeita, ser a melhor pra ele, me ensinou a sua coragem e a sua presença, me fez viver e conquistar, me mostrou a diferença e me deu a cura, me ajudou a vencer e a ter novos sonhos, me fez feliz e me faz viver por um motivo de existência: ele.

Ele é tudo, enfim , que eu preciso ter.

domingo, 18 de abril de 2010

Por ele

- Promete que você não vai me deixar?! - foi a única coisa que consegui falar naquele momento, e aliás foi o que praticamente tomou vida sozinho em meus lábios. Tentei não chorar e olhei em seu rosto, eu sabia que o que eu pedia à ela era quase que imoral, mas por um momento eu vi em seu rosto uma dúvida, enfim, algo em que eu pudesse manter minhas esperanças.
-Calma, Raphael, vai ficar tudo bem! -meu mundo ruía ali, vendo que ela já conseguia desviar de mim sem nem ao menos olhar em meus olhos, ela se virou e eu pude sentir aquele perfume que tanto gostava, aquele perfume que eu não queria deixar de sentir, aquela pele branca e aqueles olhos vívidos que eu não podia deixar de ver.
- Promete! Por favor! -não conseguia pensar em mais nada. A angústia me invadia e as únicas coisas que conseguia dizer, com as lágrimas caindo e com aqueles soluços eram pequenos pedidos de desculpas. Eu buscava seu olhar, aquele que sempre me passou ternura e compreensão e agora, eu sabia, sentia repulsa do meu.
Voltei minha cabeça ao seu colo, com a sensação de perda, de dor e de que tudo aquilo era minha culpa. Eu já não conseguia mais conter o choro, e foi quando ela passou as mãos em meus cabelos que eu vi que não poderia viver sem ela, sem aquela que durante todo esse tempo me mostrou o que é ter uma pessoa para te apoiar nos momentos bons e ruins, alguém que queira o seu bem, que queira ver você crescer e que mesmo com todos os meus erros estaria sempre ali. Eu não podia deixar ela ir embora, afinal ela já era o meu bem mais precioso, era o sentimento puro do que é querer uma pessoa. Mas eu não tinha forças para lhe falar tudo que sentia e mais uma vez eu só podia pedir perdão.
- Me perdoa, por favor! Não posso viver sem você! - Essa foi a última coisa que eu lembro de falar para ela, antes que eu entrasse em um estado diferente, algo surreal, por um segundo eu juro que podia sentir ela ao meu lado, sentir seu calor, mas sem conseguir me mexer ou falar como se eu não estivesse ali, como se não estivesse vivendo isso, e sim tendo apenas uma lembrança, uma lembrança triste. Tristeza... Acho que essa é a melhor palavra para definir o que eu sentia naquele momento, uma profunda tristeza ao perceber que a dona do meu sentimento mais puro já não podia aguentar ficar ao meu lado, pior do que isso, ela já não queria mais ficar ao meu lado. Naquele momento eu já não sabia se estava sonhando ou se era algo real - e eu é claro desejava que fosse um sonho - e se me perguntassem eu diria que vi uma última imagem dela, daquela garota linda de pele tão branca e cabelos longos indo embora, partindo, partindo o seu coração e o meu junto com o dela, arracando uma dor de dentro de mim e de dentro dela. "Adeus, Rapha". Foi o que ela disse antes de fechar a porta. Foi o que eu lembro ter ouvido antes de sentir, de fato, sua perda.

Por ela

-Promete que você não vai me deixar?! - perguntou-me ele, quase que suplicando, enquanto levantava a cabeça do meu colo, para poder me encarar. Olhar para aqueles olhos cheios de lágrimas fazia meu coração se sentir uma ervilha esmagada. Aqueles olhos que antes me passavam segurança e conforto, mas que agora eu sentia repulsa.
-Calma, Raphael, vai ficar tudo bem! - Eu não conseguia encarar aquele olhar e sabia que o que eu dizia não era verdade, mas precisava, de alguma forma, acalmá-lo naquele momento. Mas ele não se contentou...
- Promete! Por favor! -as palavras saíam de sua boca em meio aos soluços de seu choro. Depois disso foram mais uns dois sussurros de desculpas e eu pensei em levantar, porém quando vi seu pranto novamente, desisti. Eu sempre tive coração mole, mesmo com o causador das minhas mais amargas lágrimas.
Traição... palavra dura, forte. E profunda...
Ele apoiou novamente sua cabeça em meu colo, enquanto eu fazia carinho em seus cabelos. O silêncio tomou conta do quarto e achei que o garoto, que ali parecia tão indefeso, tivesse adormecido em meus braços, mas quase que em um sussurro ele disse:
- Me perdoa, por favor! Não posso viver sem você! - felizmente ele adormeceu de vez, sem que eu precisasse responder à sua súplica. E então, bem devagar, eu me levantei e apoiei a cabeça dele em um travesseiro. Fiquei em pé ao seu lado, o admirando. Como ele era lindo! Vagas lembranças sobre nossa história passaram em minha mente e um vazio invadiu meu coração.
Caminhei até a porta devagar, para evitar fazer qualquer barulho. Com a mão na maçaneta e com os olhos cheios de lágrimas, dei uma última olhada em Raphael, meu amor, minha ilusão, meu sonho e meu pesadelo. - Eu não vou chorar! - pensei, mas antes mesmo de concluir meu pensamento uma lágrima escapou e escorreu pelo o meu rosto; a sequei rapidamente, e assim como entrei naquele quarto pela primeira vez, sem a intenção de sair, sai sem a intenção de voltar. Adeus, Rapha. E fechei a porta.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O garoto dos meus sonhos

Acordei suando novamente. Era a terceira noite seguida que aquele sonho me atormentava. Já estava com medo do que isso poderia ser e decidi anotar em meu diário o ocorrido:
"Estúpido diário...
Já é a terceira vez que tenho o mesmo sonho, ou pesadelo, não sei. Nele, estou numa floresta escura, fugindo de algo que não sei definir muito bem. Por mais que eu corra e tente sair dali, parece insuficiente. Então, de repente, surge um clarão e a única coisa que consigo enxergar é um garoto, ao longe, de cabelos claros e olhos azuis, mascando chiclete e olhando pra mim. Começo a correr em sua direção, mas todo esforço é em vão, como se eu corresse numa esteira infinita. Ele continua me olhando e quando hesita em dizer algo eu acordo."
Depois de escrever, levantei-me da cama ao ouvir meu pai me chamando:
-Poliana, querida, você vai se atrasar! -gritou ele da cozinha.
Me arrumei e saí de casa completamente absorta em pensamentos, tentando entender aqueles sonhos iguais.
Quando cheguei ao colégio estava atrasada e passei mais rápido que o normal pela multidão do pátio. Porém, algo chamou minha atenção: entre os garotos que estavam conversando próximos a uma árvore, um deles me pareceu familiar. Como não vi seu rosto, não foi possível identificá-lo.
Depois disso o resto do dia passou normal e lentamente. À noite, como já era de se esperar, sonhei novamente com a floresta e o garoto. Mas dessa vez ele disse algo pra mim, não com muita clareza, mas entendi dessa forma: "Toda noite eu lhe tiro da escuridão perigosa... agora é sua vez de me salvar." Acordei péssima. Não conseguia ver lógica e significado nisso tudo.
Como de costume, segui meu caminho de casa para o colégio em meu tradicional estado de torpor e o que me fez despertar dele foi aquele mesmo garoto que chamou minha atenção na manhã anterior. Dessa vez parei e o observei. Ele virou e seu olhar encontrou o meu enquanto minha mente gritava: "É ele! É ele! É o garoto dos seus sonhos!!" Ele sorriu, um sorriso caloroso de quem me conhecia há algum tempo. Retribuí o sorriso e fui para a aula com apenas um pensamento: Seu nome? Motivo dos sonhos? Bom, eu ainda não sabia, mas com certeza iria descobrir. :)

sábado, 23 de janeiro de 2010

[...]

Brigas, intrigas, mentiras e decepções não foram suficientes pra destruir a amizade que construimos, porque apesar de todas as idas e vindas ela só se fortaleceu.
Mas o que dizer das inúmeras vezes que sentimos ciúmes um do outro? Por que nossos sonhos, sempre tão bizarros, eram tão lindos? E qual o motivo de uma estranha esperança toda vez que ele se diz solteiro? Por que o cuidado com as palavras quando vou dizer que estou ficando com outro? O que explica a vontade de pular no pescoço da garota que ele gosta, mesmo não tendo nada a ver com a relação dos dois? E por que eu esqueci a data de quando fiquei com os outros caras e lembro do dia, do local e das circunstâncias de quando fiquei com ele? E por que quando estamos no mesmo lugar sinto uma vontade imensa de tê-lo por perto? Pensar, ao vê-lo conversando com os amigos, que estão falando de mim é normal?
Será que guardei aquele amor por tanto tempo? Aquele amor que sentia e não conseguia provar? Sem razão ou coisa outra qualquer...

Seria a amizade então amor? Mas e toda a história de nossa amizade, onde fica?

Bom... ela continua existindo, mas parece que agora vai ficar mais romântica :)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Meus 15 aninhos

Nunca imaginei que pudesse ser tão feliz em toda minha vida. Nunca pensei que diria que tenho a melhor família do mundo [apesar de ser uma das mais estranhas, reconheço]. Nunca passou pela minha cabeça que eu iria amar tanto um ano que ainda nem passou.
Ganhar uma viagem de 24 dias pra Europa e um aniversário supresa em um das melhores pizzarias de Salvador, além de presentes e amigos perfeitos? JAMAIS pensei que isso pudesse, algum dia, acontecer comigo. Sempre imaginava que pessoas sortudas eram poucas nesse mundo e eu passava longe de ser uma delas. Mas me enganei quando olhei ao meu lado e vi todas aquelas pessoas maravilhosas e percebi ali que o amor verdadeiro existe sim, e todas aquelas pessoas sentiam isso por mim.
Numa data tão especial, que para mim seria natural como nos outros anos, eu experimentei um pouco da felicidade plena e soube que ela pode ser rara, mas vale a pena arriscar para consegui-la. São momentos únicos, que nunca esquecerei e disso eu tenho certeza, porque hoje sei que o que passei na noite do dia 5 de janeiro de 2010 e o que vou passar em junho deste mesmo ano não sairão da minha mente JAMAIS.
Meu pai querido e único, com suas ideias fixas e todo aquele seu jeito especial, fique sabendo que eu o AMO MUITO e que você é o grande responsável por esse momento maravilhoso que estou vivendo. Minha mãe querida e única, com seus carinhos intermináveis e todo o apoio que tem me dedicado, fique sabendo que eu a AMO MUITO e que você é a grande responsável por esse momento maravilhoso que estou vivendo.
E obrigada, acima de tudo, por não desistirem de mim, principalmente nas horas mais difíceis e por eu saber que posso contar com vocês quando e onde eu precisar.

Ano novo, vida... velha?!


O ano novo não é sinônimo de vida nova, a não ser que você queira e esteja disposto a mudar. De nada adianta todas as promessas e expectativas se você continua com os mesmos hábitos do ano anterior. Não podemos negar que é um festa muito bonita e divertida, mas o que ela representa, afinal? O tempo é algo absolutamente natural e comemorar sua passagem não seria nada especial se todos nós não nos comprometêssemos com uma vida melhor no ano que está por vir.
Tantas promessas e compromissos de mudança que passam rapidamente assim que caímos no mundo real e na rotina do dia-a-dia. Nada nos impede de fazer planos, afinal tem gente que faz tudo planejado, apesar de existir gente que odeie essa prática. Eu, particularmente, planejava tudo no passado, mas hoje percebo que é algo desnecessário, pois tratei de aprender que por mais que a gente tente, "o futuro a Deus pertence" e não cabe a nós decidir o rumo das coisas, já que num piscar de olhos tudo pode mudar e a vida pode tomar caminhos muito diferentes do que você imaginava.

Diante disso, resta a mim nesse início de ano, agradecer pelas pessoas extraordinárias que estiveram comigo e que me estimularam a seguir em frente, enfrentando as dificuldades e e superando as diferenças.

Gostaria de desejar um ano próspero e feliz a todos e que 2010 tenha o poder de transformar vidas e torná-las milhões de vezes melhor do que em 2009.

FELIZ 2010 e que esse ano seja maravilhoso e especial!
 
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